Em 3 meses, falou-se mais do aborto fora das nossas fronteiras do que propriamente no nosso pais, pergunto então porque?
Em Portugal, o debate foi algo estranho no sentido em que todos concordavam com o drama da interrupção voluntaria de gravidez, afinal matava-se um Ser Humano. Nos outros paises europeus, a questão colocava-se mais no âmbito de saber se o feto era ou não um Ser Humano. Ou seja, SIM ou NAO ao referendo, o facto é que recorrer à IVG era uma situação a evitar...e logicamente uma vez resolvida a questão legal, convinha esquecer tudo, ir em frente porque quando tomamos decisões que na verdade não assumimos plenamente, é bem melhor esconder-se atras do tempo, atras dos problemas de desemprego, de crescimento economico ou até resultados desportivos. E claro, agora ja não vale a pena reflectir, o que esta feito esta feito...visão longe de ser humanista, longe de ser democrata.
Afinal, agora que entramos na "modernidade", nunca fomos tão "antiguados".
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